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A importância em ter um programa eficaz para o gerenciamento de crises!

  • Eduardo L. Lozano de Campos
  • 25 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

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Como já foi escrito em posts passados, de forma sucinta, uma crise é qualquer evento que ofereça ameaça a sua empresa com fatos negativos. A gestão de crises tem o intuito de proteger o núcleo principal e os negócios de uma organização, assim, consequentemente, pode ajudar a escudar a reputação da mesma e a marca em questão. Infelizmente, às vezes isso é uma tarefa de difícil convencimento. Um dos maiores desafios para alguém encarregado de supervisionar um programa de gerenciamento de crise, é provar que o programa vale seu investimento para a empresa. Se você não tem muitas crises para apontar como exemplos, como você pode convencer os outros de que um programa eficaz é um imperativo estratégico para proteger os ativos daquela empresa, de sua marca e de seu pessoal?

Qualquer novo projeto que requeira investimentos em organizações, tendem ao principal questionamento: Qual o retorno do investimento (ROI – Return on investment)? Ou seja, provar que a organização terá ganhos numéricos através do projeto, apontando por meio de análises os impactos nos negócios correlacionadas com esforços e planejamentos. Para o caso de um programa em gerenciamento de crises, a resposta torna-se ainda mais complexa. Talvez, uma maneira inteligente de busca-la, seria apontar para outras empresas do mesmo segmento que se saíram mal quando enfrentaram uma crise significativa e tentaram contornar a situação sem estarem devidamente preparadas.

Quando a organização já passou por uma grave crise, o programa nascerá de forma tardia, porém os argumentos de convencimento tornam-se mais fortes. No entanto, é mais comum e também mais viável que, os profissionais da área de crises, tenham que demonstrar aos seus gestores da alta administração sobre a importância de um plano, sem que nenhuma crise tenha ocorrido até então.

Mas, e se você abordasse com outras palavras, ao invés de ROI, começasse a falar sobre algo mais significativo, como valor? (VOI – Value on investment).

Será que é possível vincular o dinheiro investido em treinamentos técnicos de funcionários, programas para aumentar a resiliência / qualidade de vida ou sustentabilidade, aos resultados desejados?

Muito bem, assim, podemos entender que os valores citados acima são considerados bens intangíveis, mas de extrema importância para qualquer organização, pois incluem conhecimento, processos, estrutura organizacional e capacidade de colaboração – e surpreendentemente, tudo isso tem muito a ver com gerenciamento de crises!!

A quem diga que o VOI é o novo ROI, visto que o VOI está sempre olhando para o futuro e buscando melhorias em desempenhos (processos), atuando em ações preventivas (equipamentos, operações e reputação), retenção de talentos e capacitações técnicas (pessoas). Ou seja, se avaliarmos os itens abaixo referentes aos principais pontos que um programa de gestão de crises deve atuar, concluiremos que através de iniciativas intangíveis capacitadas pelo VOI, poderemos atingir benefícios concretos medidos pelo ROI.

- Análise das vantagens competitivas, pontos fracos e fortes da organização (sugestão para análise Swot e ciclo PDCA);

- Estudo da marca e proteção da reputação (manter a integridade);

- Identificação de riscos e pontos críticos (plano de monitoramento);

- Estar conforme com às regulamentações (legislações);

- Minimizar possíveis impactos nos negócios (plano de continuidade).


 
 
 

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